O estômago é um dos principais órgãos envolvidos na secreção de hormônios e enzimas responsáveis pela digestão dos alimentos. Pode ser sede de inúmeros tipos de tumores, mas o mais comum é o adenocarcinoma.

Presume-se que fatores ambientais e dietéticos exerçam um papel importante na origem da doença. A infecção pela bactéria Helicobacter Pylori aumenta enormemente o risco de desenvolvimento do câncer de estômago. Dietas ricas em sal e em substâncias chamadas nitrosaminas, ricas em defumados, também estão associadas a doença. Por outro lado, dieta rica em frutas e verduras tem efeito protetor.

Frequentemente há dificuldade ao diagnóstico precoce, pois os sintomas associados ao câncer de estômago estão presentes em muitas condições benignas. Sensação de desconforto, queimação ou dor no abdome superior, presença de fezes enegrecidas, sensação de plenitude após a alimentação de menores porções de alimentos, perda de apetite e emagrecimento são sintomas que frequentemente observamos.

Uma vez suspeitada, a doença é diagnosticada pela endoscopia digestiva alta com biópsia. Após o diagnóstico, serão necessários exames adicionais para o estudo da extensão da doença.

O tratamento cirúrgico oferece a melhor oportunidade de controle da doença e deve ser sempre estimulado na presença de doença restrita ao órgão e aos gânglios próximos ao estômago. A associação de quimioterapia ao tratamento cirúrgico está associada a melhores resultados clínicos, e deve ser discutida sempre que possível.