Os tumores neuroendócrinos constituem uma família heterogênea de doenças, que se originam em células encontradas em grande número no aparelho digestivo, com função predominantemente de secreção de hormônios. São tumores raros, e não são exclusivos do aparelho digestivo, mas na grande maioria dos casos estão localizados no pâncreas, estômago e intestino delgado. Não possuem fatores de risco conhecidos e podem se associar a uma enorme variedade de sintomas. Quando localizados, os sintomas desencadeados tendem a ocorrer por expansão e obstrução das lesões, podendo levar a dor, obstrução intestinal, icterícia (amarelo nos olhos e pele), e sangramentos digestivos. Como podem secretar inúmeras substâncias e hormônios, quando encontram-se em maior volume de doença, podem provocar sintomas como diarreia, rubor facial, taquicardia e outras alterações cardíacas. Para a adequada avaliação, frequentemente há necessidade da dosagem das substâncias secretadas no sangue e na urina.

O tratamento é predominantemente cirúrgico, frequentemente sem necessidade de tratamentos complementares. No entanto, quando há lesões em outros órgãos, há uma enorme variedade de tratamentos disponíveis, desde procedimentos locais a tratamentos cirúrgicos mais complexos, além de medicamentos e radioisótopos.

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